sexta-feira, 11 de maio de 2012

PONTO DE VISTA

Minha sogra dizia que, é tão culpado quanto o agressor, aquele que aceita pacificamente a agressão. Ela era uma pessoa simples, nascida numa aldeia em Portugal, mas, não lhe faltavam senso de justiça e honradez.
No decorrer desta semana, testemunhamos um acontecimento que nos intimou a uma postura, seja de endosso, seja de contestação e quem sabe, até, de repúdio.
Refiro-me ao clip gravado por Alexandre Pires e que lhe rendeu as páginas dos jornais e a mídia eletrônica.
Estamos falando de um homem afro descendente, de origem humilde, que no inicio da carreira era visto cantando em companhia dos pais e dos irmãos, ou irmão, não sei ao certo. Mas, lembro-me de haver visto sua mãe acompanhando-o como corista.
Portanto, um cidadão comum que galgou, com seu talento, um lugar invejável no meio artístico e conquistou riqueza com seu trabalho, que, aliás, é reconhecido fora do Brasil, também.
O preâmbulo que faço é para deixar claro que o fato ocorrido é muito mais preocupante do que poderíamos imaginar numa primeira instância.
O que vi no clip que assisti, foi um grupo de moças, trajando biquines, rapazes fantasiados de gorilas, o cantor Alexandre Pires, o jogador Neymar e mais algumas pessoas, entre elas um DJ que não conhecia até aquele momento. Confesso que não tenho intimidade com o gênero musical dele.
Mas, o fato que me faz escrever esse texto é a preocupação que ja disse existir.
Primeiro, o Ministério Público, de Uberaba disse haver preconceito, ou indícios de preconceito, no contexto do clip. Depois, a ministra disse, provavelmente já sob pressão popular, que se tudo era uma brincadeira, como alegou o cantor, então era ainda mais grave. Pasmem!
Minha memória levou-me aos anos de governo de exceção, quando Dias Gomes foi a Brasília reclamar cortes feitos em capítulo de novela que estava escrevendo e o censor lhe disse que a censura não era aplicada pelo que estava escrito, mas, pelo que ele, Dias Gomes, estava pensando no momento em que escrevera.
Bem... não havia jeito, se não estava escrito, mas, o autor pensava, tinha que haver corte. Entendam que ele não disse que estava subentendido e sim que estava adivinhando o que o autor pensava.
É claro que era uma demonstração gratuita, e imbecil, de poder. Depois, soube-se que as esposas de funcionários, de altas patentes, censuravam, enquanto tomavam chá da tarde, em rodas de senhoras.
A vida é cíclica, bem como a história, por decorrência. Os fatos históricos que repudiamos começaram, quase sempre, como tudo na vida começa, isto é, sem que as pessoas dêm importância e quando despertamos para o perigo oculto no fato de aparência inocente a lagartixa virou um dragão e não pode-se mais controlá-lo e ele devora a todos.
O bem maior que a humanidade tem, é a liberdade.
Devemos estar atentos para que não haja repetição de fatos vergonhosos que tantos danos nos causaram.

sexta-feira, 23 de março de 2012

PRAZER, EU...

...ensino pintura, meu nome é Geraldo.
Gosto do estilo impressionista e da técnica a óleo.
Oriento meus alunos sobre história da arte e, também, que não poderemos, jamais, agradar a todos, portanto deveremos pintar pra nossa satisfação.
Em minhas aulas não há cigarros mas tem café, nascido no interior de São Paulo não tirei o pé das raizes.
AULAS PARTICULARES DE PINTURA.  
TÉCNICA ÓLEO SOBRE TELA.
 PARA QUALQUER IDADE.
 gofilho18@gmail.com 
 (11) 95341-1403

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